quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

ASAE esclarece “mitos” sobre as suas fiscalizações









Este post é dedicado a todos os Senadores e Novos Pensadores Liberais da Nação Lusa, e não necessita de desenvolvimento. Comenta-se a si próprio, por intermédio do comunicado em anexo.

Breve resumo:
ASAE esclarece “mitos” sobre as suas fiscalizações
Não se pode vender bolas de Berlim na praia nem cozinhar com colheres de pau. É proibido aproveitar o pão duro para fazer açorda ou utilizar facas com cores diferentes para cada alimento. Estes são alguns dos "mitos" criados nas últimas semanas sobre a actuação da ASAE que obrigaram hoje o Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor a emitir um comunicado onde se clarificam algumas regras.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Mau Tempo no Canal...

Contra a ignorãncia até os Deuses lutam em vão... (Goethe)

A incapacidade nacional para fazer frente, ou melhor, aceitar e viver os ciclos metereológicos leva-me a ficar um pouco fora de mim... Neste país agora decidiu-se instituir os alertas amarelos e vermelhos para tudo. É bom e óptimo que a Proteccção Civil avise o "povo" da previsão metereológica, mas só uma abstenção psiquiátrica e imbecil pode justificar esta anomalia 'tuga'...
Quando era criança, vivia no interior do país, perto da serra de Estrela, e aí sim sentiam-se intempéries, frio, chuva e neve! Hoje em dia parece que a 'sociedade civil' se demitiu de pensar e prevenir os ciclos naturais da existência humana. Então, as pessoas preveniam-se. Ou melhor actuavam de acordo com um ritmo biológico 'normal' de instinto de vida (nem sequer digo de adaptação ou sobrevivência!) - limpavam as sarjetas, apanhavam as folhas outonais, enchiam as despensas de lenha, etc... Coisas naturais. Agora, parece que a imbecilidade tomou conta dos habitantes: "aqueles gajos da Câmara não limpam nada", "os bombeiros não vêm limpar as sarjetas", etc, etc... e ao mesmo tempo continuam a despejar o cinzeiro do carro para a rua, as piriscas dos cigarros ficam em todo o lado, os tapetes, passadeiras e toalhas são sacudidos da janela para a rua com a mesma displicência com que o homo sapiens cuspia para o chão... Constrói-se em cima dos leitos das ribeiras, desviam-se os cursos naturais de água e depois a 'animalândia' fica surpreendida com as cheias, as quedas de árvores, os choques em cadeia nas estradas (provocados geralmente por Schumachers que não distinguem piso molhado de piso seco), enfim... este povo anda narcotizado, completamente imbecilizado, sem reacção motório-psiquíca adequada, e depois vêm esses Senadores e Novos Pensadores Liberais a insurgir-se contra as novas regras de Protecção do Consumidor e a acção sensibilizadora e profilática da ASAE... Tenham mas é juízo, e deixem de pensar com o umbigo. Vejam a miséria mental dos nativos que vos/nos circundam... (2 exemplos: a colocação de aquecedores atrás das portas de entrada das assoalhadas em condomínios acabados de construír; e a opção por um bem móvel (novo carro ou plasma último grito) em vez de investir num sistema de aquecimento)... Peçam é que se curem as incapacidades mentais do 'povo' e depois então exijam menos e melhor intervenção do Estado.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Love Will Tear Us Apart

Now that I've realised
How it's all gone wrong
Got to find some therapy
This treatment takes too long
Deep in the heart of
Where sympathy held sway
Got to find my destiny
Before it gets too late
(Twenty -four hours)
Novembro 2007... dirijo-me a uma das melhores salas de Lisboa para ver cinema (a sala 4/Cine-Teatro do Monuental) e num ápice regresso a 1983 e à residência universitária onde então vivia e vejo-me a ouvir em audio-cassete os Joy Division e a traduzir as letras antes de comprar o n.º 4 da colecção Rei Lagarto da Assírio e Alvim, deitado sobre a cama a curtir mágoas de uma relação apenas acabada e com o vinil de Closer a servir de moldura... Que tempos! Tal como o do filme. Há momentos mágicos nas nossas vidas, sobretudo quando para eles olhamos à distância e felizmente constatamos que aquela tragédia de então apenas era um curso mais acidentado deste tranquilo rio que é vida. Pena que Ian Curtis não tenha vivido mais para poder dizer o mesmo.
Control, o filme de Corbjn é o mais belo hino ao amor que o cinema nos deu ultimamente. Atrevo-me a vê-lo como um futuro 'Duelo ao Sol' ou 'Ter ou não Ter'.
Grande obra maior que desenha magnificamente a geografia da paixão.

(...) Walk - in silence
Don't turn away - in silence
Your confusion - my illusion (...)