tag:blogger.com,1999:blog-30106818601658771042024-03-13T13:52:21.708+00:00E la nave va...FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-29321172375095855372009-03-10T19:27:00.005+00:002009-03-10T19:48:59.472+00:00Tibete, 50 anos depois... a hipocrisia do Direito Internacional<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6rLHONTclewe3jr3GNAmuevyXgZFc8uKiTEFqS1JYakM5r6lNb2NRXgEDGrBuNTlxW_GATktp-CkIVGJP7hfoysfLqhpmFVkpsytg5il6oCggn59JM3MfI_bYCW9UCCrwm5qaxkl6WxQH/s1600-h/tibet.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5311648349967360722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 236px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6rLHONTclewe3jr3GNAmuevyXgZFc8uKiTEFqS1JYakM5r6lNb2NRXgEDGrBuNTlxW_GATktp-CkIVGJP7hfoysfLqhpmFVkpsytg5il6oCggn59JM3MfI_bYCW9UCCrwm5qaxkl6WxQH/s400/tibet.jpg" border="0" /></a><br />10-03-1959 / 10-03-2009<br /><br />Não pretendo escrever sobre o que todos os seres humanos de Boa Vontade sabem e sentem. Apenas esperar que a vergonhosa acção de violação dos Direitos Humanos venha a ser condenada no Tribunal de Haia. Mais logo, uma vela e uma oração de apoio à luta de S. Santidade, o Dalai Lama.</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-4284196148455750052008-10-08T11:56:00.005+01:002008-10-08T16:05:08.575+01:00Contra a ignorância...<a href="http://diario.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/12326110/235 "><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px;" src="http://diario.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/12326110/235 " border="0" alt="" /></a><br /><div align="justify"><br /><em>"Contra a ignorância até os deuses lutam em vão" (Goethe)</em><br /><br /><strong>A longa viagem do ser humano em busca de melhores condições de vida</strong><br />Desde sempre o Homem migrou. Aliás, a génese da civilização humana deriva da mobilidade do ser humano. Acreditando na versão bíblica da criação do Mundo (como penso o fará a grande maioria dos simpatizantes do PNR e de todos os partidos e/ou movimentos de extrema-direita por essa Europa fora) não é difícil imaginarmos os descendentes de Adão e Eva em migração por essa Terra fora em busca de novos territórios e melhores condições de vida!<br />Enfim, é tão ínsito ao ser humano o adaptar-se e resignar-se à situação e condições em que vive quanto partir à descoberta de novos mundos (não foi isso que os Heróis Nacionais [tão caros ao imaginário Nacionalista] fizeram ao partirem da nossa costa em naves por vezes periclitantes desafiando o destino?).<br />Não saíndo do imaginário nacionalista, será curioso saber o que pensam certos defensores da Pátria quanto ao facto de o nosso primeiro rei, ser ele próprio um emigrante, pois vinha da Borgonha!<br />Sem necessidade de nos reportarmos a tempos imemoriais, onde as migrações das populações estão por demais atestadas cientificamente, podemos fixar-nos nos dois séculos passados para verificar que o Homem sempre imigrou.<br />A partir do nosso país houve vários surtos migratórios: para o Brasil, Venezuela e Argentina, para o Canadá e Estados Unidos e durante o salazarismo emigrou-se sobretudo para França, Alemanha e Luxemburgo. Mais recentemente, já depois de Abril, portugueses houve e há que partem para Inglaterra ou então para a vizinha Espanha.<br />Se hoje somos uma país acolhedor de imigrantes, temos sido, fomos, um país de emigrantes; daí sabermos pela história contemporânea e muitas vezes através de relatos directos de familiares o que foi a emigração, o que é a condição de imigrante.<br />É pois importante que Portugal se empenhe para que toda e qualquer pessoa, desde o primeiro momento em que se encontra em território português possa usufruir dos direitos fundamentais, sem distinção de sexo, etnia, religião, condiçãos social. Ao mesmo tempo, toda a pessoa que viva em Portugal deve respeitar os valores em que se baseia a sociedade, os direitos dos outros, os deveres de solidariedade exigidos pela lei. </div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-2557868400208460042008-10-03T18:07:00.007+01:002008-10-05T11:01:06.564+01:00À propos de… “Aquele Querido Mês de Agosto”<div align="justify"><a href="http://www.osomeafuria.com/img/aqma/++/AQMA_033%20330px.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www.osomeafuria.com/img/aqma/++/AQMA_033%20330px.jpg" border="0" /></a> Devo confessar que fui ver o filme com algumas ‘precauções’, seja pelas entrevistas que tinha lido com o realizador, seja por um certo “embandeirar” de alguns críticos que me merecem uma certa reserva ‘mental’! No final da sessão o saldo foi bastante positivo.<br />O filme é muito bom, muito bom, mesmo!... Apesar de pensar que a sua duração podia e deveria ser inferior. Mas o que mais gostei neste filme é a veracidade da narrativa e a estética documental.<br />É um filme ético e impregnado de um panteísmo delicioso. Tem algo que me recorda “Onde Bate o Sol” de Joaquim Pinto e de “Agosto” de Jorge Silva Melo, só que mais conseguido. Parece inclusive um ‘remake’ de uma qualquer obra-prima neo-realista.<br />Para quem como eu nasceu e viveu até ao fim da adolescência na província, não pode se não rever-se naquelas cenas e recordar o passado próximo. Mais, no meu caso, é ainda algo mais, esta é uma história (um filme) que gostaria de realizar. Não idêntico, mas parecido. Pessoalmente, as cenas de baile tê-las-ia filmado em travelling, planos longos e picados, com uma montagem mais “à la Tarantino”…<br />Ressalvo duas cenas lindíssimas: a do beijo sobre a ponte com os bombos a passar, muito bem conseguida, em que o som dos tambores se sobrepõe ao rumor que podemos imaginar daqueles dois corações palpitantes; e o passeio de moto do mesmo par amorosos pelas estradas de Arganil (a recordar-me as sequências de Moretti na Vespa em ‘Caro Diario’).<br />Mais haveria para dizer, e tentarei fazê-lo logo que possível. Para já só estas linhas, neste meu regresso à blogosfera.</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-78514377986854262532008-02-24T21:48:00.002+00:002008-02-24T22:04:20.569+00:00Viva Zapatero!<a href="http://www.luckyred.it/minisiti/zapatero/immagini/intro.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.luckyred.it/minisiti/zapatero/immagini/intro.jpg" border="0" /></a> Há várias razões para desejar que J. L. Zapatero continue à frente do governo espanhol, mas para já refiro apenas uma: a magnífica política de defesa dos direitos civis e inclusão da diversidade.<br /><div align="justify">Há uma Espanha conservadora, pelos vistos incomodada com essa ousadia e acena com o 'index' da destruição da família tradicional. Mas faz bem Zapatero em não pedir desculpas por ter tomado tais medidas.</div><br /><div align="justify">Espero que as mesmas contribuam para mitigar e ir diluindo essa estratificação classista que ainda existe (pelo menos tem sido essa a minha impressão sempre que visito Espanha) na sociedade.</div><br /><div align="justify">Contrariando o ditado, e deixando de lado os casamentos, que de lá continuem a vir bons ventos!!!</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-7347964211849233412008-01-17T11:10:00.001+00:002008-01-17T11:44:31.774+00:00Finalmente, a Liberdade... ou Ar Puro...<a href="http://www.sudtirol.com/imgs/valleisarco/chiusa.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.sudtirol.com/imgs/valleisarco/chiusa.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify">No passado dia 7 de Janeiro regressei a Lisboa e encontrei um país diferente. Neste caso para melhor. Entrando ao final da tarde num centro comercial para me dirigir ao supermercado aí instalado, pude finalmente percorrer os corredores e sentir os odores provenientes das diversas lojas aí instaladas. Não aquele odor nauseabundo a tabaco.</div><div align="justify">Senti alegria idêntica à que tive quando a idade me permitiu perceber o significado e valor do 25 de Abril. Noção de que afinal é possível ver satisfeito um dos mais elementares direitos constitucionais (direito esse também individual e de personalidade) consagrado e aplicado - o direito à saúde! E ver que o direito a fumar continua protegido <em><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">(pois, como jurista, considero e advogo que são direitos iguais, apenas e elementarmente a defesa de um implica a abstenção de outro, na medida singela e humilde que o não fumador não prejudica o fumador e o contrário não é exacto, pelo que a Lei e a Educação Cívica apenas têm que tutelar o direito do não fumador - óbvio e lapalissiano!!!)</span></em>. Os fumadores não foram proibidos de fumar; apenas se inverteu a ordem natural das coisas e se legislou para dar assertividade e coerência ao que sempre deveria ter sido a legalidade: fumar é uma excepção e não a regra. </div><div align="justify">Não posso deixar de transcrever um excerto de um artigo de opinião que sintetiza na perfeição aquilo que penso relativamente a algumas externações histéricas (também por vezes hipócritas e egoístas) que tenho lido e ouvido:</div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">"Nunca tive tanta noção de o tabaco ser uma droga como nos últimos 15 dias, após ler textos alucinados por parte de colunistas habitualmente respeitáveis como Vasco Pulido Valente ou Miguel Sousa Tavares. O que eles têm escrito sobre a nova lei do tabaco, deitando mão a comparações que deviam envergonhar qualquer pessoa que tenha lido dois livros de História, é de tal modo inconcebível que só se explica pela carência de nicotina. Eles fingem que um café inundado de fumo é coisa que não incomoda ninguém. Eles chamam fascismo a uma decisão que chateia dois milhões de portugueses e protege oito milhões. E Sousa Tavares conseguiu mesmo a proeza de afirmar no Expresso, sem corar de vergonha, que a lei faz "lembrar, irresistivelmente, os primeiros decretos anti-judeus da Alemanha nazi". Ora, isto não é texto de um colunista prestigiado - isto é conversa de um junkie a quem o dealer cortou na dose. Faço, pois, votos que os fumadores descompensados acabem de ressacar rapidamente, para o bom senso regressar e nós podermos voltar a lê-los com gosto.<br /> in ‘<em>CAPITALISTAS MEDROSOS E FUMADORES RESSACADOS’</em>, de João Miguel Tavares (jornalista), Diário de Notícias, “Opinião”.'</span></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-27007752622139452222007-12-20T11:08:00.000+00:002007-12-20T11:25:19.417+00:00ASAE esclarece “mitos” sobre as suas fiscalizações<a href="http://www.maregrafo.com/ficheiros/fotografias/presunto.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.maregrafo.com/ficheiros/fotografias/presunto.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://www.blogger.com/www.agricert.pt/imagens/pb.jpg"></a><div><br /><br /></div><a href="http://tbn0.google.com/images?q=tbn:qbo5pLpK9B7fSM:http://www.buyinportugal.com/store/images/presunto.jpg"></a><div><br /><br /><br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Este post é dedicado a todos os Senadores e Novos Pensadores Liberais da Nação Lusa, e não necessita de desenvolvimento. Comenta-se a si próprio, por intermédio do <a href="http://static.publico.clix.pt/docs/sociedade/comunicadoasae.doc">comunicado</a> em anexo.<br /><br /></div><div align="justify">Breve resumo:<br /><a title="" href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1314340&idCanal=62">ASAE esclarece “mitos” sobre as suas fiscalizações</a><br />Não se pode vender bolas de Berlim na praia nem cozinhar com colheres de pau. É proibido aproveitar o pão duro para fazer açorda ou utilizar facas com cores diferentes para cada alimento. Estes são alguns dos "mitos" criados nas últimas semanas sobre a actuação da ASAE que obrigaram hoje o Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor a emitir um comunicado onde se clarificam algumas regras.</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-7204119545300417172007-12-19T16:25:00.000+00:002007-12-19T16:51:10.920+00:00Mau Tempo no Canal...<a href="http://lh5.google.com/famillerollinet/R0myQ6moy3I/AAAAAAAACTU/w_3pv49_cok/DSC00303.JPG?imgmax=512"><em><span style="font-size:85%;"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://lh5.google.com/famillerollinet/R0myQ6moy3I/AAAAAAAACTU/w_3pv49_cok/DSC00303.JPG?imgmax=512" border="0" /></span></em></a><em><span style="font-size:85%;"> </span></em><em><span style="font-size:85%;">Contra a ignorãncia até os Deuses lutam em vão... (Goethe)<br /></span></em><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">A incapacidade nacional para fazer frente, ou melhor, aceitar e viver os ciclos metereológicos leva-me a ficar um pouco fora de mim... Neste país agora decidiu-se instituir os alertas amarelos e vermelhos para tudo. É bom e óptimo que a Proteccção Civil avise o "povo" da previsão metereológica, mas só uma abstenção psiquiátrica e imbecil pode justificar esta anomalia 'tuga'...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;">Quando era criança, vivia no interior do país, perto da serra de Estrela, e aí sim sentiam-se intempéries, frio, chuva e neve! Hoje em dia parece que a 'sociedade civil' se demitiu de pensar e prevenir os ciclos naturais da existência humana. Então, as pessoas preveniam-se. Ou melhor actuavam de acordo com um ritmo biológico 'normal' de instinto de vida (nem sequer digo de adaptação ou sobrevivência!) - limpavam as sarjetas, apanhavam as folhas outonais, enchiam as despensas de lenha, etc... Coisas naturais. Agora, parece que a imbecilidade tomou conta dos habitantes: "aqueles gajos da Câmara não limpam nada", "os bombeiros não vêm limpar as sarjetas", etc, etc... e ao mesmo tempo continuam a despejar o cinzeiro do carro para a rua, as piriscas dos cigarros ficam em todo o lado, os tapetes, passadeiras e toalhas são sacudidos da janela para a rua com a mesma displicência com que o homo sapiens cuspia para o chão... Constrói-se em cima dos leitos das ribeiras, desviam-se os cursos naturais de água e depois a 'animalândia' fica surpreendida com as cheias, as quedas de árvores, os choques em cadeia nas estradas (provocados geralmente por Schumachers que não distinguem piso molhado de piso seco), enfim... este povo anda narcotizado, completamente imbecilizado, sem reacção motório-psiquíca adequada, e depois vêm esses Senadores e Novos Pensadores Liberais a insurgir-se contra as novas regras de Protecção do Consumidor e a acção sensibilizadora e profilática da ASAE... Tenham mas é juízo, e deixem de pensar com o umbigo. Vejam a miséria mental dos nativos que vos/nos circundam... (2 exemplos: a colocação de aquecedores atrás das portas de entrada das assoalhadas em condomínios acabados de construír; e a opção por um bem móvel (novo carro ou plasma último grito) em vez de investir num sistema de aquecimento)... Peçam é que se curem as incapacidades mentais do 'povo' e depois então exijam menos e melhor intervenção do Estado.</span></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-67985527726395075632007-12-16T19:36:00.000+00:002007-12-16T21:19:22.501+00:00Love Will Tear Us Apart<a href="http://image.guardian.co.uk/sys-images/Arts/Arts_/Pictures/2007/05/18/control460.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://image.guardian.co.uk/sys-images/Arts/Arts_/Pictures/2007/05/18/control460.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:85%;">Now that I've realised</span><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;">How it's all gone wrong</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Got to find some therapy</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">This treatment takes too long</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Deep in the heart of</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Where sympathy held sway</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Got to find my destiny</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Before it gets too late</span></div><div align="justify"></div><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"><em>(Twenty -four hours)</em></span></div><div></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Novembro 2007... dirijo-me a uma das melhores salas de Lisboa para ver cinema (a sala 4/Cine-Teatro do Monuental) e num ápice regresso a 1983 e à residência universitária onde então vivia e vejo-me a ouvir em audio-cassete os Joy Division e a traduzir as letras antes de comprar o n.º 4 da colecção Rei Lagarto da Assírio e Alvim, deitado sobre a cama a curtir mágoas de uma relação apenas acabada e com o vinil de Closer a servir de moldura... Que tempos! Tal como o do filme. Há momentos mágicos nas nossas vidas, sobretudo quando para eles olhamos à distância e felizmente constatamos que aquela tragédia de então apenas era um curso mais acidentado deste tranquilo rio que é vida. Pena que Ian Curtis não tenha vivido mais para poder dizer o mesmo.</div><div align="justify"><em>Control</em>, o filme de Corbjn é o mais belo hino ao amor que o cinema nos deu ultimamente. Atrevo-me a vê-lo como um futuro 'Duelo ao Sol' ou 'Ter ou não Ter'.</div><div align="justify">Grande obra maior que desenha magnificamente a geografia da paixão.</div><div align="justify"></div><div><br /></div><div align="right"><span style="font-size:85%;">(...) Walk - in silence</span></div><div align="right"><span style="font-size:85%;">Don't turn away - in silence</span></div><div align="right"><span style="font-size:85%;">Your confusion - my illusion (...)</span></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-21039709648851034732007-11-29T22:32:00.000+00:002007-11-29T23:11:54.798+00:00Cultura 1 (Existe Política Cultural Governativa!?)<div align="justify"><a href="http://dn.sapo.pt/2007/11/26/303352.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://dn.sapo.pt/2007/11/26/303352.jpg" border="0" /></a> Inqualificável a posição, ou melhor a inércia do Governo relativamente ao episódio com o quadro de Tiepolo. Eis a "prova, provada" de que em Portugal se gasta mais dinheiro com 'viaturas de serviço' e 'prendas de cortesia/cocktails/portos de honra' nos gabinetes ministeriais (e não se trata de demagogia!) do que a manter nas estruturas museográficas arte e cultura. ("A deposição de Cristo no túmulo", do pintor veneziano Giovanni Tiepolo) Será que temos o que merecemos!? Espero que não...<br /></div><br /><br /><br /><div align="justify"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.mediasalles.it/ybkcent/p_quarg.jpg" border="0" /> O Cinema Quarteto foi encerrado pela ASAE! Até aqui/aí nada de novo; poderia e deveria ser um acontecimento normal numa sociedade onde as regras económicas fossem observadas...<br />O problema, na minha qualidade de cinéfilo, advém de considerar esta sala como uma espécie de "Cinemateca Comercial". Não se pode esquecer que esta é uma sala 'resistente'; continua a apostar numa exibição alternativa e dá-se ao 'luxo' de exibir filmes para dois, três espectadores; bem como manter em exibição filmes já saídos do circuito comercial; ou então ainda, de repor filmes importantes e/ou interessantes. Pelo que se existisse em Portugal uma verdadeira política pública de Cultura este cinema poderia encerrar, mas alguém do Governo teria já vindo a terreiro assegurar a sua reabertura após serem subsidiadas as obras necessárias! Será que os seus actuais proprietários têm condições económicas para procederem à reabilitação da sala?! Onde está uma Política de Cinema por parte da tutela?</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-55050466770172330552007-10-18T18:16:00.000+01:002007-10-18T18:26:58.406+01:00<a href="http://195.23.4.85//upload/20050517/g_Gengibre.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand" alt="" src="http://195.23.4.85//upload/20050517/g_Gengibre.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><div></div><div align="justify">Recupero aqui uma velha crítica enviada ao site internet do Cine Cartaz do Público em 17 de Agosto de 2005. </div><div align="justify">Curiosamente, pesquisando a programação de cinema para o próximo fim-de-semana, deparei-me com a referida crítica, ainda disponível no referido site.</div><div align="justify"><br /><a href="http://cinecartaz.publico.pt/filme.asp?id=128577">Gengibre e Canela</a></div><div align="justify">Ignorado e vilipendiado.<br />Mais uma vez é pena que um filme europeu seja ignorado e vilipendiado pela crítica oficial (que me atreveria a designar de regime!). Mas compreendo até que a maioria dos críticos não tenham ido ver o filme ou o não tenham compreendido. Não sei se os "Cahiers", "American Cinematographer" ou a "Première" fizeram alguma alguma recensão crítica... Efectivamente para se compreender e gostar do filme é necessário conhecer-se a cultura italiana actual, não propriamente as críticas dos colegas europeus ou ter ido a um festival onde o filme foi anteriormente projectado! Mas avance-se...Gengibre e Canela é uma comédia "spensierata" e divertida, sem pretensões psíquicas a fazer reviver Billy Wilder ou Frank Borgaze, Capra ou mesmo Hawks. É cinema tal como é entendido hoje em Itália, de um modo genérico, na tradição das comédias de De Sica ou filmes com Totó e Sordi. Depois vive, ainda que num registo algo forçado, de um quarteto de bons actores, sobretudo a intérprete da personagem principal. Lá está... conhecer Itália... a miúda é uma típica adolescente italiana. Não é necessário grandes estudos, basta ver alguns episódios de algumas séries televisivas italianas acessíveis na RAI ou Mediaset (via satélite digital/parabólica). O que quero vincar é que fosse uma comédia americana "à la" "American Pie" ou uma alarvice cómica dos estúdios de Hollywood e a crítica teria embandeirado em arco falando-nos (bem ou mal) do filme. É um filme italiano, vem ostracizado. (Des)gostos não se discutem... Felizmente, o filme já ultrapassou as três semanas de exibição!</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-12872674574024662502007-10-16T18:54:00.000+01:002007-10-16T19:01:54.823+01:00Mi piacerebbe esserci..! (Gostaria de lá estar)...<div align="justify"><a href="http://www.romacinemafest.org/romacinemafest/img/FestaCinema.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www.romacinemafest.org/romacinemafest/img/FestaCinema.jpg" border="0" /></a> Mai um festival de cinema. Este não em Lisboa, mas na capital do País com uma das melhores cinematografias (se não a melhor) do Mundo. A Festa do Cinema vai acontecer por estes dias em Roma.</div><div align="justify">A quem nos visitar deixo a sugestão de navegarem no site do "<em>dito cujo</em>": <a href="http://www.romacinemafest.org/romacinemafest/pagina.php?pag=27&lang=it&fId=3">CINEMA. Festa internazionale di Roma.</a></div><div align="justify">Afazeres profissionais e académicos impedem-me de postar com mais frequência. Espero brevemente voltar mais amiúde à blogosfera...</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-56857374437954410052007-10-14T22:26:00.000+01:002007-10-14T23:06:11.323+01:00O Sabor da Melancia, ou "Os Enganos da Razão Crítica"<a href="http://www.cranik.com/images/osabordamelancia.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.cranik.com/images/osabordamelancia.jpg" border="0" /></a><br /><p align="left"><a href="http://www.cranik.com/images/osabordamelancia.jpg"></a></p><div align="justify">O "Sabor da Melancia", de Tsai Ming-liang, é um daqueles filmes hiper acariciados por uma certa faixa da crítica cinemaográfica lusa. Fui vê-lo, relativamente contrariado, pesava mais na minha decisão "China, China" de J.P. Rodrigues e J.R. Guerra da Mata (e este, sim, vale o bilhete!), até porque o que conhecia de Tsai, um filme anterior, 'He liu'/The River', tinha-se revelado, o que em jargão cinéfilo se designa por "uma grande seca". Contudo, queria aferir, <em>de persona,</em> o porquê deste incensar de Tsai Ming-liang por uma certa crítica. Tal atitude é priva, na minha opinião, de caução artística para tal.</div><div><br /><div align="justify">Este filme não traz nada de novo à criação cinematográfica. Não revela sequer uma nova linguagem. É um filme misógino, citacionista, copia descaradamente planos de Tati e Demy, e a crítica subjacente à indústria do cinema pornográfico, querendo ter graça, não tem graça nenhuma: falta-lhe espessor e peca por não ter uma visão hetero da questão, isto é, objectiva.</div><br /><div align="justify">Enfim, tanta parra para pouca uva! (Apesar da quantidade de melancias e sumo da mesma!!!).</div><br /><div align="justify">Por outro lado - e daí o título deste post - um filme, esse sim com uma nova linguagem e a poder merecer alguma condescendência crítica, <strong><em>Nuovomondo</em></strong> (The Golden Door/A Porta da Fortuna) de um <em>'bravo'</em> cineasta italiano, Crialese, passa despercebido e ostracizado pela crítica, quando não maltratado com uma miserável bolinha!!!</div><br /><div align="justify">Enfim, gostos não se discutem. Mas mais uma vez me convenço que Truffaut tinha razão quando dizia algo como "todos temos duas profissões, a que efectivamente exercemos e a de crítico de cinema"! Ele lá saberia porquê...</div></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-10692904777929492042007-10-02T10:58:00.000+01:002007-10-02T11:06:39.707+01:00Se o DIP existisse, não haveria ditadura em Myanamar<div align="justify"><br /><a href="http://www.bmz.de//en/images/visuals/header_dalai.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 449px; CURSOR: hand; HEIGHT: 61px" height="64" alt="" src="http://www.bmz.de//en/images/visuals/header_dalai.jpg" border="0" /></a></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">É verdade, se o Direito Internacional Público não fosse uma 'ficção', não haveria ditadura em Myanamar.</div><div align="justify">O que está suceder na Birmânia (Myanamar) é o exemplo visível da hipocrisia internacional relativamente aos direitos humanos. Não será de estranhar pois, que um dos principais aliados desse ignóbil regime seja a China!<br />Esperemos que quando a Comunidade Internacional se decidir a intervir não seja já demasiado tarde. As sanções que a União Europeia está a aplicar/ou pretende aplicar temos sejam insuficientes. Seria necessário ir mais além... A conjuntura político-social da área é delicada, pelo que os abutres imperialistas têm algum receio de atacar as reservas naturais, uma vez que outros predadores por lá rondam!</div><div align="justify"><br />Faço minhas as palavras de S.S. o Dalai Lama: "Today, we are truly a global family. What happens in one part of the world may affect us all."</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Tudo isto me recorda o meu exame escrito de Direito Internacional Público onde já em 85/86 eu defendia a total impotência e inoperabilidade da ONU enquanto continuar a ser controlada e manipulada pelo veto alternado de Estados militarizados com uma História manchada por tantos crimes de guerra e políticos.A diplomacia passa sem dúvida por equilíbrios sustentados no poder de dissuasão, na defesa de interesses económicos, mas deveria talvez refundar-se e basear-se sobretudo na Moral e no bom senso.</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-65305514663810794742007-09-12T15:23:00.000+01:002007-09-12T15:48:11.479+01:00Anti-Discriminação (Orientação sexual)<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1f/Lesbian_Couple_from_back_holding_hands.jpg/800px-Lesbian_Couple_from_back_holding_hands.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1f/Lesbian_Couple_from_back_holding_hands.jpg/800px-Lesbian_Couple_from_back_holding_hands.jpg" border="0" /></a> <div><div><div align="justify">Terminou bem algo que poderia ter resvalado para uma abominável situação. Foi libertada Pegah Emambakhsh, a mulher iraniana, que arriscava a extradição a partir da Grã-Bertanha para o seu país e seguramente a morte, porque alí a homosexualidade é punida com a pena capital.</div><br /><div align="justify">Desenvolvimentos através dos links <a href="http://www.guardian.co.uk/iran/story/0,,2155893,00.html"><em>'Italy asks Britain not to deport Iranian lesbian'</em> </a>e <em><a href="http://www.unita.it/view.asp?IDcontent=68846">'Londra, libera Pegah. Rischiava la vita in Iran perché lesbica'</a>.</em></div></div></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-83296179821819954872007-09-10T14:21:00.001+01:002007-09-10T14:32:42.708+01:00Estiveram por cá... Músicas do Mundo: Cidadania e Civilização<a href="http://www.orchestradipiazzavittorio.it/fotografie/imgs2/011.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.orchestradipiazzavittorio.it/fotografie/imgs2/011.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="left"><strong><em></em></strong></div><div align="justify"><strong><em><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Orchestra di Piazza Vittorio</span></em></strong><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">No final de Agosto passaram pelo CCB. Em Novembro de 2006 já os havia 'postado' no </span><a href="http://politicacidadania.blogspot.com/"><span style="font-family:trebuchet ms;">Política, Cidania e Civilização</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">.<br />Republico o post de então:<br /><br />Continuando no eixo cultural do post anterior, quero deixar aqui notícia da existência desta excepcional orquestra, que congrega músicos com origens tão diversas quanto a Itália, Senegal, Brasil, Tunisia, USA e Argentina.<br />Graças à recepção via satélite da RAI3, é-me possível ver nos domingos à noite o soberbo programa de TV (quanto bom seria ter algo parecido no nosso écran tuga!!!) "Parla con Me", onde no passado dia 12 foram ouvidos/entrevistados alguns elementos da Orchestra, a propósito do lançamento do seu último álbum 'Sona' e da exibição do documusical "L'ORCHESTRA DI PIAZZA VITTORIO - un film di AGOSTINO FERRENTE".<br />Filme este exibido no cinema Sacher (de Nanni Moretti) em Roma, após cujo término se segue diariamente um concerto por parte de alguns músicos da orquestra (a composição do ensemble varia diariamente!)...<br />Enfim, boas notícias que, a dizer a verdade, ignoro se também acontecem por cá. Aliás, aproveito para "desafiar" o António Pires, do <a href="http://raizeseantenas.blogspot.com/">Raízes e Antenas</a> (Óptimo blogue) a comentar/desenvolver este meu post, dado o seu domínio na matéria.<br />Foi um óptimo momento musical e sábias foram as palavras do realizador do documusical e do director da orquestra: num momento em que tantos problemas acontecem devido ao choque de culturas e religiões, a 'Orchestra' é o exemplo vivo de que pode haver convivência pacífica de culturas e que a mesma pode ter óptimos resultados!<br />Para aprofundamento, cliquem, para acederem aos sítios da "<a href="http://www.orchestradipiazzavittorio.it/orchestra/orchestra.html">Orchestra</a>" e do programa televisivo ("<a href="http://www.parlaconme.rai.it/R2_HPprogramma/0,,1067014,00.html">Parla con Me</a>").</span> </div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-59935658347674439932007-09-04T17:56:00.001+01:002007-09-04T18:04:39.167+01:00A Minha Vida Sem Mim<a href="http://i.imdb.com/Photos/Ss/0314412/page1.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://i.imdb.com/Photos/Ss/0314412/page1.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><strong>A Minha Vida Sem Mim</strong>, cujo título original é "My Life Without Me", belíssimo filme de Isabel Coixet, de 2003, está por estes dias a ser reposto no Cinema Palmeira em Oeiras.</div><br /><div align="justify">Consultando a página electronica do CineCartaz do Público, foi com indisfarçável alegria que verifiquei ainda lá constar a pequena crítica ao mesmo que escrevera por altura da sua passagem nas salas portuguesas em 2004!</div><br /><div align="justify">O texto era (é) o seguinte:<br /><a class="textoTituloPeq" href="http://cinecartaz.publico.pt/comentario.asp?id=1674">Cinema versus Indústria</a><br />Este filme é um poema. E sabemos que a poesia afasta muita gente, a maioria incapaz de a interpretar, pois prefere um longo romance com princípio, meio e fim, onde tudo vem bem explicadinho. O mesmo se passa com o cinema e a indústria do espectáculo. É por isso que o público (orientado pela crítica de cinema lusitana) prefere ver uma dramalhada holywoodiana do que uma produção independente. Há, na minha opinião, uma verdade na Arte, ainda que residual: ou se sente ou não se sente. E o resto das considerações críticas e paracríticas leva-me sempre àquela famosa frase de Truffaut de que todos (somos) podemos ser críticos de cinema..!</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-24306464276492949202007-08-20T11:34:00.000+01:002007-08-21T11:37:12.511+01:00Memórias Cinéfilas - Amarcord 1<a href="http://www.dvdbeaver.com/film/DVDReviews20/a%20Wim%20Wenders%20Bis%20ans%20Ende%20der%20Welt%20Until%20the%20End%20of%20the%20World/poster2.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.dvdbeaver.com/film/DVDReviews20/a%20Wim%20Wenders%20Bis%20ans%20Ende%20der%20Welt%20Until%20the%20End%20of%20the%20World/poster2.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Vou tentar, com alguma regularidade, escrever sobre filmes que muito me dizem. Uns receberam críticas positivas, outros aplaudidos unanimamente e outros ainda ignorados ou maltratados.</span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Há já algum tempo, numa das "idas à FNAC"(i.e. sem um propósito concreto) reteve-me a atenção uma edição importada do incompreendido e maltratado 'Until the end of the world' de Wenders.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Ficaram-me os olhos naquela edição, ainda por cima os extras prometiam e estava a um preço razoável. Espero encontrá-la por lá ainda...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Na altura fiquei a pensar no filme e pude aperceber-me que recordo muito pouco o argumento do filme, mas ficaram-me as imagens.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Efectivamente, Wenders é um cineasta de imagens, à semelhança de Antonioni; não da palavra como o foi Bergman, se bem que Ingmar era também um realizador que pugnava por uma fotografia admirável, o seu director Nikvist é um gestor das 'emoction pictures' tão caras a Wenders...</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Assim sendo, não vou escrever muito ainda sobre este filme. Proponho-me visioná-lo assim que possa e depois então voltar ao mesmo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Se algum dos caros blognautas que me possa eventualmente visitar quiser 'postar' algo, é muito bem vindo.</span></div><br /><br /><br /><p><a href="http://www.dvdbeaver.com/film/DVDReviews20/a%20Wim%20Wenders%20Bis%20ans%20Ende%20der%20Welt%20Until%20the%20End%20of%20the%20World/c6.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 520px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www.dvdbeaver.com/film/DVDReviews20/a%20Wim%20Wenders%20Bis%20ans%20Ende%20der%20Welt%20Until%20the%20End%20of%20the%20World/c6.jpg" border="0" /></a></p><p><em><span style="font-family:trebuchet ms;">Federico Visconti</span></em> </p>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-48471126178953013332007-08-06T16:10:00.000+01:002007-08-24T10:49:29.113+01:00Un'ora sola ti vorrei<a href="http://erewhon.ticonuno.it/2003/storie/unorasola/img/liseli.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://erewhon.ticonuno.it/2003/storie/unorasola/img/liseli.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><div><div><div></div><div></div><div align="right">Amore non ti lascerò desiderare nulla </div><div align="right">perchè tutto,</div><div align="right">tutto quello che ti potrò dare,</div><div align="right">non te lo darò nemmeno:</div><div align="right">sarà tuo subito.</div><br /><div align="right">- <em>Liseli Hoepli</em> -</div><br /><div align="right"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><a href="http://www.retescat.com/unorasola.it/"><br />'UN'ORA SOLA TI VORREI' </a>(Italia, 2002, un film di Alina Marazzi), é um filme de uma sensibilidade extrema. Tributo à memória da mãe perdida por uma criança de 7 anos, é um objecto fílmico de uma riqueza enorme. Estamos perante a forma do documentário, mas desta obra extravasam ondas de amor e beleza.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Tive a felicidade de o ver/analisar no I Curso de Cinema Italiano Contemporâneo, organizado pelo Instituto Italiano de Cultura em Lisboa, decorrido de 1 de Março a 10 de Maio de 2007.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><br />Como diz a autora "o filme é a reconstrução da minha experiência de pesquisa do rosto da minha mãe, através da montagem de filmes realizados pelo meu avô. Uma tentativa de lhe tornar a dar vida ainda que só no écrã, um modo para a celebrar recordando-a. Durante quase toda a minha vida o nome de minha mãe foi ignorado, evitado, escondido. O seu rosto também. Contudo, tenho a sorte de a poder ver mexer-se, rir, correr... Até de a ver no seu primeiro dia de vida! E depois de a ver crescer, aprender a andar, casar-se, levar-me a fazer um passeio de barco!"</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div></div></div></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-1570343818930549762007-08-05T14:44:00.000+01:002007-08-05T15:07:22.414+01:00A propósito de Bergman<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKLR4HacqlYu0WVm3HEgHsI5wj2qmpunqilR2ludxGP0abkzOEUR-CL8c7pka9nsng-NqchNLA5j28qemjgFpkQ23TnyWfaqeTVeKlYQVjz5PT5cviB14CC6GcKT-WQN8RsubNVX0yr8qw/s1600-h/sommaren_med_monika.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5095215717850431954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKLR4HacqlYu0WVm3HEgHsI5wj2qmpunqilR2ludxGP0abkzOEUR-CL8c7pka9nsng-NqchNLA5j28qemjgFpkQ23TnyWfaqeTVeKlYQVjz5PT5cviB14CC6GcKT-WQN8RsubNVX0yr8qw/s320/sommaren_med_monika.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><span style="font-size:0;"></span><span style="font-family:trebuchet ms;">PARA SEMPRE</span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Não te pedi mais</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">que o vento</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">à noite</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">nas dunas</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">onde a lua</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">reflectia nos teus seios...</span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">A cama estava junto à parede</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">como naquele filme de Bergman.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Todas as tardes puxávamos as palhinhas</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">do estore. Ao acordar </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">a primeira imagem </span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">eram uns fios de sol</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">entre as tuas pernas</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">que tornavam a tua púbis ruiva...</span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">No mar</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">gostava de sentir os teus lábios salgados,</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">correr atrás de ti</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">e ficar com os músculos das pernas doridos.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Depois já na toalha</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">ficar entregue à tua volúpia</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">exausto, flutuando de pazer...</span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Por esses dias</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">soube da felicidade</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">como se de uma revelação se tratasse.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando te foste</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">queimei a cabana</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">e fiquei imóvel a vê-la arder.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">Agora volto aqui todos os anos</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">nas férias e fico sentado a olhar...</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;">13 dezembro 90</span></div><div><span style="font-family:Trebuchet MS;">(<em>Federico Visconti</em>)</span></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-63981389883518719512007-08-02T14:18:00.000+01:002007-08-02T14:30:15.012+01:00A insustentável leveza do (v)ser...<a href="http://www.sea.fi/foto/sommaren_med_monica.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 220px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.sea.fi/foto/sommaren_med_monica.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="http://numero86.no.sapo.pt/blog/010590-d.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 350px; CURSOR: hand" alt="" src="http://numero86.no.sapo.pt/blog/010590-d.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div align="justify"><a href="http://www.dvdbeaver.com/film/DVDReviews18/a%20Summer%20with%20Monika%20Sommaren%20med%20Monika%20DVD%20Review%20Ingmar%20Bergman/sf5308.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 520px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www.dvdbeaver.com/film/DVDReviews18/a%20Summer%20with%20Monika%20Sommaren%20med%20Monika%20DVD%20Review%20Ingmar%20Bergman/sf5308.jpg" border="0" /></a><br />Ou, seja, a causa da paixão... Brevemente postarei um poema que escrevi há alguns anos, cuja fonte de inspiração reside nestas imagens.</div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#663366;"><em>Federico Visconti<br /></em></span><br /><br /></div><div></div></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-69749123545404248772007-08-02T11:02:00.000+01:002007-08-02T11:45:38.783+01:00Composição Visual<a href="http://www.sonyclassics.com/thepassenger/gallery_images/10.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 420px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.sonyclassics.com/thepassenger/gallery_images/10.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ainda a propósito de Antonioni, acabo de ler este artigo de </span><a href="http://www.corriere.it/Primo_Piano/Cinema/2007/08_Agosto/01/schneider_nicholson_reporter_film.shtml"><span style="font-family:trebuchet ms;">Giovanna Grassi</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">, na edição de 01 Agosto 2007, do Corriere della Sera.<br />Muito interessantes as declarações de Jack Nicholson, relativas ao valor do maestro na sua vida e as relativas à aquisição dos direitos do filme “Professione, Reporter”:</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">“Se chiudo gli occhi, rivedo Michelangelo nella sabbia del deserto durante le pause delle riprese di Professione reporter: cercava sempre una inquadratura, l'inquadratura. Ci faceva sentire il silenzio nell'oasi del Sahara dove la troupe ogni sera mangiava cibi venuti dall'Italia mentre il mio regista, un padre, un amico, e soprattutto un maestro per me, continuava con i suoi occhi attenti a vedere e a farci "sentire" le sue inquadrature. Questo è ancora il film che amo di più e che considero l'avventura più forte che io abbia mai avuto (…)”.<br /></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">“(…)«È con me la sua gioia per un evento, quando a Los Angeles nel 2005, il mio grande maestro di vita arrivò, indomito, vitale come sempre, per assistere alla proiezione di Professione Reporter del quale io avevo acquistato i diritti sin dal 1983 per proteggerlo e ridistribuirlo in America. Era il suo film, ma ormai anche il mio e fu un trionfo che poi si ripetè a New York e altrove».</span></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-35433620236806793602007-08-01T18:00:00.000+01:002007-08-02T10:08:10.930+01:00Festival de Locarno<div align="center"><a href="http://www.pardo.ch/jahia/webdav/site/pardosite/shared/images%20Hi-res/F12-Festival_Locarno-Jannuzzi_Smith-web.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 450px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.pardo.ch/jahia/webdav/site/pardosite/shared/images%20Hi-res/F12-Festival_Locarno-Jannuzzi_Smith-web.jpg" border="0" /></a><br /><br /></div><div align="left"><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"></span></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="justify">Começa hoje a 60.ª edição do Festival de Locarno. Portugal será representado por Jorge Cramez, com o filme 'O Capacete Dourado'.<br />Ver "<a href="http://www.unita.it/view.asp?IDcontent=67819">Festival di Locarno: il cinema della prima volta</a>" e na <a href="http://www.pardo.ch/jahia/Jahia/site/pardosite/lang/it/pid/1">página</a> do mesmo.</div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-13103360496302961952007-08-01T15:33:00.000+01:002007-08-01T17:19:44.868+01:00Luto<a href="http://images.rottentomatoes.com/images/movie/gallery/1015981/photo_14.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://images.rottentomatoes.com/images/movie/gallery/1015981/photo_14.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="http://www.repubblica.it/2006/08/gallerie/spettacoliecultura/morto-bergman/afp109078963007111131_big.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://www.repubblica.it/2006/08/gallerie/spettacoliecultura/morto-bergman/afp109078963007111131_big.jpg" border="0" /></a><br /></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Esta semana começou com o desparecimento de dois grandes cineastas. Primeiro Bergman e depois Antonioni. Enfim, sabiamo-los inactivos, mas a esperança é sempre a última coisa a morrer... Quero imaginá-los em paz, a um numa daquelas ilhas suecas e a outro disperso na neblina de Ferrara.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">De Bergman recordo um certo asceticismo. Recupero algumas imagens desordenadas de filmes seus na RTP2 dos anos 80, mas o enamoramento recua ao visionamento de "Mónica e o desejo" e "Uma lição de Amor" na Barata Salgueiro (Cinemateca). Decorria um ciclo - não lembro se de Bergman ou <em>pour cause de lui</em> ou de um dos seus actores... foram dias de um enlevo indescritível. Espero poder repeti-lo brevemente.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Com Antonioni, o Amor resulta da "escola de cinefilia" acessível sempre via Cinemateca. O <em>porteur</em> do modernismo ao cinema, o arquitecto da sétima arte, enfim todas as conhecidas e citadas designações, chegou-me nessas sessões das seis e meia de boa memória na velha sala de maples brancos. O "Aventura" e o "Eclipse", entre outros, penso que ainda no Estúdio 444 o "Identificazione di una donna", mas desse '<em>primo approccio"</em><span style="font-family:Georgia;"> o filme que mais me intrigou e baralhou foi o "O Deserto Vermelho". Tangente e incisivo (a necessitar de uma revisão de "<em>aggiornamento</em>")...</span></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Acabo esta primeira postagem relativa a estes dois maestros, com uma citação do próprio Antonioni: 'Penso che gli uomini di cinema debbano sempre essere legati, come ispirazione, al loro tempo. Non tanto per esprimerlo nei suoi eventi più crudi e più tragici, quanto per raccoglierne le risonanze dentro di sé.' </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><br /></div><br /><br /><div align="justify"></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3010681860165877104.post-32669218656793299462007-08-01T15:07:00.000+01:002007-08-01T15:19:33.889+01:00Mudança de instalações<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O <a href="http://politicacidadania.blogspot.com/">Política, Cidadania e Civilização </a>fecha as portas. O projecto começou com alguma regularidade, mas os afazeres dos escribas deixavam pouco tempo para as postagens.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Este novo blog pretende ser um pouo diferente. Migra um dos fundadores do "Política...", o FBR, mais os seus amigos (ou serão heterónimos!?) Bento de Aviz e Federico Visconti.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A necessidade de criar o "E la nave va" prende-se com a cinefilia do Federico e o desaparecimento de dois <em>maestri del cinema</em>: Bergman e Antonioni.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Contudo, a política, a cidadania e a civilização vão continuar a ser postadas, sempre que necessário e desde que haja tempo (esse bem fugaz).</span></div>FBRhttp://www.blogger.com/profile/08823341469958245815noreply@blogger.com0